Quatro adolescentes norte-americanos voltavam para casa após uma festa. Em um clima de fim de High School e futuros promissores em universidades, o auge de suas vidas era iminente. O retrato clichê da juventude feliz em Hollywood.
Até que, um acidente acontece. Eles atropelaram algo no meio da pista vazia. Ou seria alguém? Conferem. Entre gritos de desespero, discordâncias e apelos para chamar a polícia, todos consentem: vamos nos livrar do corpo.
Talvez a melhor lição que podemos tirar de “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” (1997), é que todos, mais cedo ou mais tarde, vão ter que lidar com as consequências de seus erros e só assim seguirão em paz.
Este foi o pacto que os quatro amigos Julie (Jennifer L. Hewitt), Ray, (Freddie Prinze Jr), Helen (Sarah M. Gellar) e Barry (Ryan Phillippe) fizeram entre si após se livrarem do corpo que acidentalmente atropelaram e conscientemente esconderam. Nos 12 meses seguintes, ninguém era o mesmo.
Nenhum deles havia conseguido seguir adiante com tranquilidade, nem mesmo Julie, que havia se mudado para outra cidade. Ela, aliás, foi a primeira a receber o bilhete anônimo escrito à mão “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”.
A protagonista então decide procurar Helen para contar o que aconteceu. Logo depois os quatro se reúnem novamente e iniciam a busca pelo autor dos bilhetes que parecia querer vingança.
O capítulo 11 de Hebreus traz a conhecida lista dos “Heróis da fé”. Os servos de Deus que dedicaram as suas vidas pela convicção que tinham do caráter de Deus. No capítulo seguinte, o autor nos mostra que, diante dessa “multidão de testemunhas”, o que devemos fazer é deixar de lado o pecado que nos atrapalha.
Ou seja, lendo tantos exemplos de pessoas que até foram à morte por causa da fé em Deus, só podemos ficar constrangidos a continuarmos sem desanimar. Mas, para isso, precisamos abandonar o pecado que está firmemente agarrado em nós. Os nossos “pecados de estimação” ou as culpas não confessadas.
No filme, um assassino em série está à solta com um gancho na mão pronto a dilacerar quem cruzar seu caminho. Seu objetivo principal é vingar o crime cometido pelos adolescentes.
Não precisamos de um psicopata nos perseguindo para confessarmos nossos erros a Deus, nos arrependermos e seguirmos adiante. O que temos escondido? Precisamos lembrar que é possível esconder das pessoas, mas não daquele que tudo sabe.
Ainda no capítulo 12 de Hebreus se fala de uma corrida que foi determinada para nós. Só que não vamos muito longe, estamos com um peso nas costas, principalmente se o caminho for longo. Julie, Ray, Helen e Barry perceberam isso.